No dia 17 de julho a atual diretoria do Goytacaz, presidida por Serginho Federal, foi até a sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), na capital do estado, conversar com Marcelo Vianna, diretor de competições da entidade. O objetivo da conversa era solicitar a suspensão da licença esportiva, pedida pela antiga gestão, presidida por Reinaldo Ribeiro Filho. O diretor jurídico Sandro Trindade, e o vice-presidente do clube campista, Leandro Nunes, também estiveram presentes no encontro do dia 17.
Apesar da análise do pedido, no dia 23 de julho o presidente da Ferj, Ruben Lopes, participou de uma entrevista ao podcast Mundo GV, do apresentador Getúlio Vargas. Em um determinado momento a torcida Alvianil “invadiu” o chat, pedindo ao presidente da entidade que comanda o futebol do Rio, a volta do Goytacaz para a disputa da Série B1 2024. Para a tristeza dos torcedores que assistiam ao episódio, Rubinho enfatizou que o Alvinail perdeu o prazo para disputar a terceira divisão de 2024, e que automaticamente o clube desceria de divisão.
Após as declarações de Rubens Lopes, o blog conversou com o vice-presidente Leandro Nunes, que diz entender a Ferj, porém ele ressaltou os entraves jurídicos envolvendo a antiga diretoria do Goyta.
A grande verdade é que de fato o único problema que temos hoje é a permissão para a participação na competição, e a insegurança jurídica sim, causa uma barreira enorme. Nesse caso entendo a Ferj. O ex-presidente precisa entender que causou muitos problemas e prejuízos ao clube, mas estamos vencendo um a um. Porém no caso da ação judicial, só mesmo ele para retirar imediatamente. Assim estaríamos definitivamente livres dessas questões judiciais e com a cabeça e tempo voltado para a administração e competições. Essa semana ficamos dedicados a apresentar repostas a justiça, com a Ferj acompanhando tudo. Sigo acreditando e vamos seguir avançando. Temos patrocinador, temos time já bem adiantado, comissão técnica e diversos parceiros prontos para entrar em campo com a gente, mas a insegurança jurídica hoje nos impede de avançar e jogar, disse o vice.
*O blog entrou em contato com o ex-presidente do Goytacaz, mas até o momento não teve respostas.
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